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Poesia Social

Mágoas de um Caboclo

em 5 de fevereiro de 201824 de abril de 2018
MÁGOAS DE UM CABOCLO

Comprei meu pedaço de chão,
Às margens do Rio Paraná,
Lá embaixo eu fiz meu galpão,
Levei meus pertences pra lá…

 

No pasto soltei o alazão
E o pouco de gado que eu tinha,
Lancei a semente no chão,
À espera da chuva que vinha…

 

E a chuva chegou c’o calor,
Fazendo nascer as sementes,
Fazendo vingar cada flor,
Brotando na terra as nascentes…

 

E o Rio Paraná foi subindo,
Subindo da noite pro dia…
E eu fui, em suas águas, medindo
A dor que em minh’alma nascia…

 

E as águas barrentas do rio
Tomaram sem dó minha roça,
Cobrindo, de fio a pavio,
O pasto e até a palhoça…

 

Morreu o alazão e o meu gado…
E às águas meu pranto eu juntei:
Olhando e não vendo o roçado,
Na enchente a esperança afoguei…

 

Às margens do Rio Paraná,
Não há um caboclo, não há,
Que ao ver esse rio, essas águas,
Não chore, lembrando suas mágoas!

 

Autor: Elizeu Petrelli de Vitor

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