Um dia neste chão, chegou o imigrante,
Com força nos braços, com fé nos seus passos,
Lutando co’a terra, domando o sertão…
E fez-se a cidade, o campo floriu,
Cobriu-se a planície da rica pecuária,
Que hoje é o orgulho de um povo viril!
Nova Santa Helena do meu Mato Grosso,
Cidade serena de um povo colosso,
Sagrado é teu solo, onde eu semeei,
Por isso outra terra amar eu não sei!
Quem sobe pro norte, quem desce pro sul,
Quem vai para o leste, ou segue ao oeste,
No norte central do meu Mato Grosso,
Em meio às pastagens que os olhos encantam,
No vale fecundo do Rio Teles Pires,
Verá uma cidade com nome de santa!
Tu és minha terra, cidade aconchego,
Recanto de amor, meu lar, meu calor…
Se aqui eu nasci, se sou imigrante,
Darei minha vida, meu sangue por ti…
Por ti cantarei, meu canto de amor,
Igual este chão, outro chão eu não vi!
Nova Santa Helena do meu Mato Grosso,
Cidade serena de um povo colosso,
Sagrado é teu solo, onde eu semeei,
Por isso outra terra amar eu não sei!
Autor: Elizeu Petrelli de Vitor